segunda-feira, 16 de maio de 2011

MEC lava as mãos no caso dos livros com erros

Publicada em 16/05/2011 às 09h43m
Cássio Bruno

RIO - O Ministério da Educação informou que não se envolverá na polêmica sobre o livro com erros gramaticais distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático , do próprio MEC, a 485 mil estudantes jovens e adultos. O livro "Por uma vida melhor", da professora Heloísa Ramos, defende uma suposta supremacia da linguagem oral sobre a linguagem escrita, admitindo a troca dos conceitos "certo e errado" por "adequado ou inadequado". A partir daí, frases com erros de português como "nós pega o peixe" poderiam ser consideradas corretas em certos contexto.
- Não somos o Ministério da Verdade. O ministro não faz análise dos livros didáticos, não interfere no conteúdo. Já pensou se tivéssemos que dizer o que é certo ou errado? Aí, sim, o ministro seria um tirano - afirmou ontem um auxiliar do ministro Fernando Haddad, pedindo para não ser identificado.
Escritores e educadores criticaram ontem a decisão de distribuir o livro, tomada pelos responsáveis pelo Programa Nacional do Livro Didático. Para Mírian Paura, professora do Programa de Pós-graduação em Educação da Uerj, as obras distribuídas pelo MEC deveriam conter a norma culta:
- Não tem que se fazer livros com erros. O professor pode falar na sala de aula que temos outra linguagem, a popular, não erudita, como se fosse um dialeto. Os livros servem para os alunos aprenderem o conhecimento erudito.
Na obra "Por uma vida melhor", da coleção "Viver, aprender", a autora afirma num trecho: "Posso falar 'os livro?' Claro que pode, mas dependendo da situação, a pessoa pode ser vítima de preconceito linguístico." Em outro, cita como válidas as frases: "nós pega o peixe" e "os menino pega o peixe".
Autor de dezenas de livros infantis e sobre Machado de Assis, o escritor Luiz Antônio Aguiar também é contra a novidade:
- Está valendo tudo. Mais uma vez, no lugar de ensinar, vão rebaixar tudo à ignorância. Estão jogando a toalha. Isso demonstra falta de competência para ensinar.
Segundo ele, o que estabelece as regras é a gramática.
- Imagina um jogo de futebol sem as linhas do campo. Como vão jogar futebol sem saber se a bola vai sair ou não? O que determina as regras é a gramática. Faltam critérios. É um decréscimo da capacidade de comunicação - observou Aguiar, também professor do curso "Formação de leitores e jovens leitores", da Secretaria municipal de Educação.

Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/05/15/mec-lava-as-maos-no-caso-dos-livros-com-erros-924468819.asp#ixzz1MZJSvM4G

MEC distribui livro que aceita erros de português

BRASÍLIA - O Programa Nacional do Livro Didático, do Ministério da Educação (MEC), distribuiu a cerca de 485 mil estudantes jovens e adultos do ensino fundamental e médio uma publicação que faz uma defesa do uso da língua popular, ainda que com incorreções. Para os autores do livro, deve ser alterado o conceito de se falar certo ou errado para o que é adequado ou inadequado. Exemplo: "Posso falar 'os livro'?' Claro que pode, mas dependendo da situação, a pessoa pode ser vítima de preconceito linguístico" - diz um dos trechos da obra "Por uma vida melhor", da coleção "Viver, aprender".
Outras frases citadas e consideradas válidas são "nós pega o peixe" e "os menino pega o peixe". Uma das autoras do livro, Heloisa Ramos afirmou, em entrevista ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, que não se aprende a língua portuguesa decorando regras ou procurando palavras corretas em dicionários.
- O ensino que a gente defende é um ensino bastante plural, com diferentes gêneros textuais, com diferentes práticas de comunicação para que a desenvoltura linguística aconteça - disse Heloisa Ramos.
Em nota encaminhada ao "Jornal Nacional", o Ministério da Educação informou que a norma culta da língua será sempre a exigida nas provas e avaliações, mas que o livro estimula a formação de cidadãos que usem a língua com flexibilidade. O propósito também, segundo o MEC, é discutir o mito de que há apenas uma forma de se falar corretamente. Ainda segundo o ministério, a escrita deve ser o espelho da fala.
Fonte:http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/05/14/mec-distribui-livro-que-aceita-erros-de-portugues-924464625.asp

O que aconteceu com nossa naturalidade??????

Recebi esse e-mail e divido com voces...


PSICOLOGIA 1960 x 2010

Cenário 1:
João não fica quieto na sala de aula. Interrompe e perturba os colegas.

Ano 1960: É mandado à sala da diretoria, fica parado esperando 1 hora,
vem o diretor, lhe dá uma bronca descomunal e volta tranquilo à classe.

Ano 2010: É mandado ao departamento de psiquiatria, o diagnosticam
como hiperativo, com transtornos de ansiedade e déficit de atenção em ADD,
o psiquiatra lhe receita Rivotril. Se transforma num Zumbi. Os pais
reivindicam uma subvenção por ter um filho incapaz.


Cenário 2: Luis quebra o farol de um carro no seu bairro.

Ano 1960: Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no
trazeiro... A Luis nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova "cagada",
cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional
de sucesso.

Ano 2010: Prendem o pai de Luis por maus tratos. O condenam a 5 anos
de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu filho. Sem o guia de
uma figura paterna, Luis se volta para a droga, delinque e fica preso
num presídio especial para adolescentes.


Cenário 3: José cai enquanto corria no pátio do colégio, machuca o joelho.

Ano 1960: Sua professora Maria, o encontra chorando e o abraça para
confortá-lo. Rapidamente, João se sente melhor e continua brincando.

Ano 2010: A professora Maria é acusada de abuso sexual, condenada a
três anos de reclusão. José passa cinco anos de terapia em terapia.
Seus pais processam o colégio por negligência e a professora por danos
psicológicos, ganhando os dois juízos. Maria renuncia à docência, entra
em aguda depressão e se suicida.


Cenário 4: Disciplina escolar

Ano 1960: Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava umas
boa "mijada" e/ou encaminhava para a direção; chegando em casa,
nosso velho nos castigava sem piedade.

Ano 2010: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas
por repreender-nos e fica com a culpa por fazê-lo. Nosso velho vai até o
colégio se queixar do docente e para consolá-lo compra uma moto para
o filhinho.


Cenário 5: Horário de Verão.

Ano 1960:Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão.
Não acontece nada.

Ano 2010: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de
verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de apetite,
nas mulheres aparece celulite.


Cenário 6: Fim das férias.

Ano 1960: Depois de passar férias com toda a família enfiada num Gordini,
após 15 dias de sol na praia, hora de voltar. No dia seguinte se trabalha
e tudo bem.

Ano 2010: Depois de voltar de Cancún, numa viagem 'all included',
terminam as férias e a gente sofre da síndrome do abandono, pânico, etc..


PERGUNTO:
QUANDO FOI QUE NOS TRANSFORMAMOS NESTE BANDO DE BOSTAS???!!!