quarta-feira, 6 de junho de 2012

Aos eternos amigos! Para Jonas Bezerra

Ser amigo pra mim é também um estado de espírito. Meus amigos não são completos, eles me completam! Tem aqueles que me fazem rir de doer a barriga, e que cobram minhas histórias e piadas ridículas, mas que pra eles fazem todo um sentido e me brindam também com risadas maravilhosas. Tem aqueles que me acompanham ao longo da minha vida, vendo minhas vitórias, derrotas, erros, desilusões, amores, enfim ... Alguns nem sempre estão perto fisicamente, mas a energia que nos une nos tornou eternos. Tenho também aqueles que me cobram a presença, mesmo eu insistindo em Dizer que meu amor por eles independe da presença física, mas que eles podem ter certeza que não os abandonarei no momento que eles mais precisarem de mim... Tem aqueles que já passaram, mas que deixaram uma marca tão grande que ao nos vermos é como se tivesse sido ontem o último encontro. Mas o que mais gosto é sentir o abraço gostoso, a intensidade da saudade, o riso gostoso do reencontro, as novidades de suas vidas, seus amores e dissabores também vividos. É não ter vergonha de contar um fato e deixar que meu choro venha, sem me sentir menor ou pior por isso. É poder analisar com eles as dúvidas que me cercam nos momentos mais delicados e decisivos da minha vida! Como é bom se sentir acolhida! Amada! Querida!Amiga! Companheira Mas também amo de paixão aqueles que me abrem os olhos e me tiram do sério me dizendo o que eu preciso ouvir e não que eu gostaria de ouvir, e mesmo assim não são menos amados por isso! Ainda tenho aqueles amores que se tornaram amigos, apesar de querer que tivesse sido bem mais que isso. Mas, as vezes perder um amor e ganhar um amigo é algo que não tem preço! Quero que cada um de vocês tente se encaixar em alguma dessas descrições, Mas se não conseguirem, não tem problema sei que nos amamos mesmo assim . Lu Xavier

Ficamos órfãos de um belo sorriso!

Postado em 06/06/2012 http://www.ceinet.com.br/ Nossas homenagens e lamento pela perda do professor Jonas Bezerra Comunicamos que o velório do professor Jonas Bezerra acontecerá na Igreja Presbiteriana de Nova Descoberta. O sepultamento será às 16h no Cemitério do Alecrim.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Primeira travesti a fazer doutorado no Brasil defende tese sobre discriminação

Luma Andrade descreve o preconceito sofrido por travestis na rede pública de ensino e aponta lacunas na formação de professores; defesa será em julho. Antes de se tornar supervisora regional de 26 escolas públicas e ingressar no doutorado em Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luma Andrade assinou o nome João por 30 anos, foi rejeitada pelos pais na infância, discriminada na escola e, mais tarde, no trabalho. Na tese de quase 400 páginas que irá defender em três meses, a primeira travesti a cursar um doutorado no Brasil relata a discriminação sofrida por pessoas como ela na rede pública de ensino. Ela também aponta lacunas na formação dos professores. Criança nos anos de 1970, no município de Morada Nova, a 170 quilômetros de Fortaleza, o único filho homem de um casal de agricultores, era João, mas já se sentia Luma. Em casa, escondia-se para evitar ser confrontada. Na escola, apanhava dos meninos por querer parecer uma menina. Em uma das vezes que foi espancada, aos nove anos, queixou-se com a professora e, ao invés de apoio, ouviu que tinha culpa por ser daquele jeito. Mais tarde, já com cabelos longos e roupa feminina, sofria de segunda a sexta-feira na chamada dos alunos, ao ser tratada pelo nome de batismo. Não se reconhecia no uniforme masculino que era obrigada a usar. Evitava ao máximo usar o banheiro. Aturava em silêncio as piadas que os colegas insistiam em fazer. “Se a travesti não se sujeitar e resistir, acaba sucumbindo”, lamenta. Luma se concentrou nos estudos e evitou os confrontos. "Tem momento que a gente quer desistir. Eu não ia ao banheiro urinar, porque eu queria usar o feminino, mas não podia. Então eu me continha e, às vezes, era insuportável”, relembra. Mas ela concluiu o ensino médio e, aos 18 anos, entrou na universidade. Quando se formou aos 22, já dava aulas e resolveu assumir a homossexualidade. Quando contou que tinha um namorado, foi expulsa de casa. Em 2003, já com o título de mestre, prestou concurso para lecionar biologia. Eram quatro vagas para uma escola estadual do município de Aracati, a 153 quilômetros de Fortaleza. Apenas ela passou. Contudo, o diretor da escola não a aceitou. Luma pediu a intervenção da Secretaria de Educação do Estado e conseguiu assumir o posto. “Eu não era tida como um bom exemplo”. Durante o período de estágio probatório, tentaram sabotar sua permanência na escola. “Uma coordenadora denunciou que eu estava mostrando os seios para os alunos na aula”. Luma havia acabado de fazer o implante de proteses de silicone. “Eu já previa isso e passei a usar bata para me proteger, esconder. Eu tinha certeza que isso ia acontecer”. Anos depois, Luma assumiu um cargo na Coordenadoria Regional de Desenvolvimento de Educação de Russas, justamente a região onde nasceu. Como supervisora das escolas estaduais de diversos municípios, passou a interceder em casos de agressões semelhantes ao que ela viveu quando era estudante. “Uma diretora de escola fez uma lista de alunos que, para ela, eram homossexuais. E aí mandou chamar os pais, pedindo para que eles tomassem providências”. A providência, segundo ela, foi “muito surra”. “O primeiro que foi espancado me procurou”, lembra. Luma procurou a escola. Todos os gestores e professores passaram por uma capacitação para aprender como lidar com a sexualidade dos estudantes. Um ano depois, em 2008, Luma se tornou a primeira travesti a ingressar em um doutorado no Brasil. Ela começou a pesquisar a situação de travestis que estudam na rede pública de ensino e constatou que o caso da diretora que levou um aluno a ser espancado pelos pais e todas as outras agressões sofridas por homossexuais tinham mesma a origem. “Comecei o levantamento das travestis nas escolas públicas. Eu pedia para que os gestores informassem. Quando ia averiguar a existência real do travesti, os diretores diziam: ‘tem aquele ali, mas não é assumido’. Percebi que estavam falando de gays”, relata. A partir desse contato, Luma trata em sua tese de que as travestis não podem esboçar reações a ataques homofóbicos para concluir os estudos. Mas também sugere que os cursos de graduação em licenciatura formem profissionais mais preparados não apenas para tratar da homossexualidade no currículo escolar, mas também como lidar com as especificidades de cada pessoa e fazer da escola um lugar sem preconceitos. “Cada pessoa tem uma forma de viver. Conforme ela se apresenta, vai se comunicar e interagir. O gay tem uma forma de interagir diferente de uma travesti ou de uma transexual. O não reconhecimento dessas singularidades provoca uma padronização. A ideia de que todo mundo é ‘veado’”. A tese de Luma já passou por duas qualificações. Ela está em fase final, corrigindo alguns detalhes e vai defendê-la em julho, na UFC, em Fortaleza. Fonte: Daniel Aderaldo, iG Ceará | 24/03/2012 08:00 http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/primeira-travesti-a-fazer-doutorado-no-brasil-defende-tese-sobre/n1597707581246.html

Saúde e Educação em Luta: Deu na Imprensa

Saúde e Educação em Luta: Deu na Imprensa: Grevistas da educação e saúde ocupam gabinete na prefeitura de São Gonçalo Cerca de 100 servidores da educação e saúde do município de São...

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O RETORNO

EU VOLTEI!!!!!!!!!!!!!! INDIGNADA com mais um abuso de poder do Prefeito de São Gonçalo do Amarante/RN que desconsiderando uma decisão que AINDA não foi dada pelo juiz do município, em considerar a GREVE ilegal ou não, descontou do salário dos trabalhadores da Educação 14 dias. No meu ver isso poderia ser considerado APROPRIAÇÃO INDÉBITA, pois baseado em qual direito ele tomou prá si o que é meu por direito? Será o município um país independente que existe leis próprias e seu governante está acima de todas?? Se as vezes nos perguntamos que país é esse? Agora lhe dou o endereço prá voce conhecê-lo: SÃO GONÇALO DO AMARANTE/RN